segunda-feira, janeiro 31, 2005

EFE ou RR?

A informação e contra-informação tem a sua piada. No noticiário das 22h00, da SIC Notícias, ouvi um repórter afirmar peremptoriamente que Fernandez tinha confirmado à agência espanhola EFE que tinha sido destituído do FC Porto. Para tirar dúvidas, lá fui ao site www.efe.es. Bem, e o que lá estava era isto:
“Víctor Fernández, destituido como entrenador del Oporto
Oporto (Portugal), 31 ene (EFE).- El español Víctor Fernández ha sido destituido esta noche como entrenador del Oporto a los seis meses de su llegada al club portugués, informó la emisora católica "Radio Renascensa" y varios portales deportivos lusos.
Fernández dejó de dirigir el cuadro técnico un día después de que su equipo encajase a domicilio un 1-3 ante el Sporting de Braga y tras una reunión en las oficinas del Oporto.
El técnico aragonés llegó al Oporto al inicio de la temporada en sustitución del italiano Luigi Del Neri, que estuvo sólo unas semanas al frente del equipo.”
EFE? Foi a EFE? Ou foi a EFE com base numa notícia da nossa Rádio Renascença? Já não percebo nada disto, mas acho que também não é para perceber. Tudo indica que ele vai embora, mas, caros senhores, entendam-se com as fontes…

sábado, janeiro 29, 2005

Distracções familiares

Faço parte de uma família muito sui generis. Os esquecimentos e as distracções são uma constante, quase o “pão-nosso de cada dia”.
Há muitos anos, os chocolates que a minha mãe comprava tinham que ser escondidos. De outro modo desapareciam num instante, não se sabe por quem, nem quando. É fácil quando somos muitos, pois ninguém se acusa. “Quem acabou o chocolate”, perguntava a minha mãe “Não fui eu”, dizia um. “Nem eu”, dizia outro. E assim sucessivamente. Por isso, a solução foi escondê-los.
Mas, e há sempre um mas, quando nos apetecia um, a minha mãe nunca sabia onde os tinha colocado! Quando, e por causa das arrumações de Verão ou Inverno, eles apareciam, tinham que ir para o lixo, pois tinham ultrapassado o prazo de validade.
Até que um dia, um dos meus irmãos, o mais guloso na altura, encontrou a solução. Estava a minha mãe a entrar no quarto dela, quando ouviu um barulho debaixo da cama. Assustou-se, pensou ser um rato… Mas não! Era ele, às escondidas, e debaixo da cama, à procura dos chocolates. Descobrimos o “rato dos chocolates”! Como castigo, ficamos todos sem aquelas gulodices durante algum tempo.
Além dos chocolates, a perda de chaves, de documentos e, mesmo, de telemóveis, fazem parte da rotina da nossa família. Consta temente, as portas do carro ficavam abertas. “Para quê fechar, se vou entrar no carro daqui a nada”, pensava ela. Até que um dia, chegou a casa e quis fazer um telefonema. “Onde está o meu telemóvel”, perguntava. E de telemóvel nada. Depois lembrou-se: “Ah, deixei-o ficar em cima do banco do carro”. Com as portas abertas, claro. Foi o roubo mais fácil de alguém, julgo. Como estas histórias, há muitas, muitas mais…

Lojas “perigosas”…

Há sítios que são uma verdadeira perdição para qualquer um. Um deles é a Fnac, se não vejamos:
- “Vou só comprar um CD”, dizem. E depois saem de lá com um saco cheio. Ele é um livro que faltava, ele é um DVD que saiu há pouco, ele é isto e aqueloutro. E depois, em vez dos 20 euritos do CD, o talão regista perto de 100.
- “Vou só ali dar uma espreitadela. São 5 minutos”, dizem. E depois deambulam durante horas entre CD, DVD, livros, acessórios informáticos, telemóveis, computadores… e, finalmente, um cafezito e um bolito. “Caramba, já perdi a sessão das…, o encontro com os…, o jantar em casa dos…”.
- Agora, pelo Natal ou aniversário só recebemos cheques Fnac. Este ano, a minha mãe, optou por este sistema. Mas, e depois? Acontece precisamente o que disse em cima. (parêntesis: não posso deixar o meu moçoilo ir sozinho às compras. Ontem, chegou a casa com um sorriso de todo o tamanho. Tinha um cheque de 15 euros para trocar, e saiu de lá com os dois DVD do Seinfeld).
Ajudem-me, não sei o fazer!

sexta-feira, janeiro 28, 2005

LOL

"Um grupo de académicos concluiu, de forma irrefutável, que Cristovão Colombo era Santanista: partiu sem saber para onde ia, chegou sem saber onde estava, regressou sem saber de onde vinha. Tudo isto à custa do dinheiro dos outros."

quinta-feira, janeiro 27, 2005

Sem comentários



Auschwitz

Lindo

“Estou apaixonado por ti!” – Foi lindo ouvir esta frase numa madrugada destas.

Faxavor?

Freitas do Amaral, fundador do CDS, apelou ao voto no PS, como "cidadão independente, que não pertence a nenhum partido", defendendo uma maioria absoluta para os socialistas num artigo de opinião publicado pela revista Visão. “O que proponho é: não deixar de votar; votar no PS; e dar-lhe uma maioria absoluta. Tudo o resto servirá apenas para prolongar a agonia de um País que merece melhor sorte", conclui Freitas do Amaral.
Já nada me espanta. Mas convém lembrar ao sr. Professor que António Guterres é o candidato natural do PS para as eleições presidenciais.

terça-feira, janeiro 25, 2005

Ódios de estimação

Pensei muito – às vezes também penso, é verdade – e cheguei à conclusão que tenho alguns ódios de estimação. Não são bem ódios, são mais irritações e comichões com certas manias dos portugueses. Se não vejamos: (os exemplos que vou dar são totalmente aleatórios, surgem ao calha, sem qualquer ordem)
- Cuspir para o chão
- Não respeitar filas, seja de supermercado, farmácias ou lá o que for
- Pedir para passar à frente porque “tem que apanhar a camioneta”
- (os mais pudicos que me desculpem) Coçar os ditos em qualquer sítio
- Falar alto nos restaurantes e sentarem-se, depois da refeição, refastelados como se estivessem em casa
- Conversas privadas em sítios públicos
- Piadas sem graça depois de uns copos a mais
- A intolerância política. (Durante uma festa a aniversariante virou-se para a mãe e disse: “Olha, ela é do tal partido...” A senhora, com idade para ser minha mãe, virou-se para mim, escandalizada, e disse: “Não tem vergonha?” Fiquei sem palavras.)
- As pessoas que dizem “deviam de…” ou “houveram…”.
- “Engordaste”
- “Essa cor – ou roupa – não te fica bem”, dito da boca daquela pessoa que compra tudo no Continente
- Meias brancas
- Fatos de treino, especialmente aqueles de Lycra, ao fim-de-semana na confeitaria e no supermercado. (Uma vez vi o inimaginável: uma senhora de fato de treino cor de rosa choque, com meias de lã branca e sapatos de tacão alto beges)
- Os desodorizantes, género Ambi Pur, espalhados pelas tomadas das casas para disfarçar o cheiro a cão ou a tabaco
- Pais de miúdos embirrentos nos restaurantes que correm atrás das cadeiras dos clientes às escondidas
- Barrigas de fora, quando o que sobressai são as banhas a sair entre as calças e as t-shirts
- Aquelas “gajas” que atiram as mamas para a frente quando estão a conversar com a pessoa que está ao meu lado
- As sonsas que têm sempre um chilique quando o chefe ou alguém as vai repreender
- Os falsos puritanismos
(Depois destes últimos ódios de estimação, lembrei-me de mais um – pois as semelhanças são enormes: - A directora de um jornal da cidade do Porto)
A lista já vai longa e, com toda a certeza, que me esqueci de algo. Mas se me lembrar de mais, prometo voltar ao assunto.

Porquê?

Azul-cueca, porquê? Por que sim! Simplesmente…
É a cor do meu clube (é preciso misturá-las, pois claro!) É a cor do céu, do mar e, às vezes, da lua – Blue Moon.
O título surgiu num impulso, mas depois verifiquei que sou “perseguida” pelo azul. Olho para as paredes da minha sala e, em quatro dos quadros, vejo a água – de riachos ou do mar – que se funde com o céu. As tonalidades são diversas, mas o resultado final é quase sempre o azul-cueca. (Esta é uma homenagem para ti! As pinturas são lindas!)Fui também procurar o significado das cores, e no azul apareceu isto: “Es un color reservado y que parece que se aleja. Puede expresar confianza, reserva, armonía, afecto, amistad, fidelidad, amor”.
As explicações para este nome podem ser muitas ou nenhumas, são gostos e impulsos do momento, como o do primeiro post que diz: é meu, é meu, é meu… nada mais.
Não prometo escrever assiduamente. Escreverei o que me der na veneta e quando quiser, sobre tudo e sobre nada.

domingo, janeiro 23, 2005

É meu, é meu, é meu...