A Família

Isto de fazer parte de uma família grande, e bastante unida por sinal, tem muito que se lhe diga. Tenho mais oito irmãos, um marido, quatro cunhados(as) e três futuros cunhados(as), cinco sobrinhos – vem mais um a caminho, mas só para Maio –, uma sobrinha-neta, além obviamente da minha Mãe. Isto sem contarmos com uma avó com uns lindos 96 anos e perfeitamente lúcida. O total perfaz 24.
De fora, mas não por causa da importância, deixo mais quinze tios e 28 primos, tudo família directa. Destes 28 primos (quase todos casados, portanto multiplique-se por dois), já tenho uma data de primos em segundo grau, que não me atrevo a contá-los, mas que são muitos mesmos.
Com uma família destas não há orçamento que valha. São os aniversários – prendas quase obrigatórias para os primeiro 24 – os casamentos, os baptizados, etc. e tal.
Vem isto a propósito de quê? Só em Fevereiro, os aniversários mais directos foram/são cinco. CINCO! Em Março são dois. Infelizmente, em Abril, já não há nenhum: o meu pai faria 66 anos. Em Maio, mais três, e ai por adiante…
Claro que os prejudicados são os aniversariantes que, além de me aturaram num jantar ou num lanche, levam apenas uma lembrança, em vez de uma prenda.
Mas não me posso queixar. Mesmo nada. Os natais são óptimos, principalmente quando os disparates e a risota invadem a mesa… Nas férias, vamos todos de abalada para o Minho. É a praia, são as noitadas. Tudo sem chatices. É bom ter uma família assim.
P. S. - Pronto, a pedido de várias famílias (T.V. lol) não falei de política.